Frota de Aeronaves Civis
Total
3.565 aeronaves, consolidando o Brasil como a segunda maior frota de aviação geral do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
(Fonte: Naviagem)
Aviação Geral
9.824 aeronaves, representando um aumento de 2,4% em relação ao ano anterior.
(Fonte: Avantto)
Aeronaves Experimentais
Crescimento expressivo no número de aeronaves experimentais em operação no país, evidenciando a diversificação e expansão do setor.
Operações Aéreas
Em 2023, o Brasil registrou mais de 2 milhões de movimentos aéreos, o que demonstra um aumento na utilização do transporte aéreo tanto para fins comerciais quanto privados.
(Fonte: FAB)
Esses dados reforçam o crescimento contínuo do setor de aviação no Brasil, ampliando as oportunidades de negócios, especialmente no segmento de seguros aeronáuticos. Estatísticas nacionais e internacionais confirmam essa tendência positiva, destacando a relevância crescente do transporte aéreo na mobilidade e no desenvolvimento do país.
REGULAMENTAÇÃO DO SETOR
No Brasil, a Aviação Civil é regulada por diversas instituições que desempenham papéis específicos para garantir a segurança e o desenvolvimento do setor. A seguir, apresentamos as principais entidades envolvidas:
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil
A ANAC é uma autarquia especial vinculada ao Ministério da Infraestrutura, responsável por regular e fiscalizar as atividades de aviação civil e a infraestrutura aeronáutica e aeroportuária no Brasil. Criada pela Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, a agência iniciou suas operações em 2006, substituindo o antigo Departamento de Aviação Civil (DAC). Suas atribuições incluem a normatização, fiscalização e promoção do desenvolvimento da aviação civil no país, zelando pelo interesse dos usuários e pela conformidade com as políticas governamentais estabelecidas para o setor.
DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo
Subordinado ao Ministério da Defesa e ao Comando da Aeronáutica, o DECEA é responsável pelo planejamento, gerenciamento e controle do tráfego aéreo brasileiro. Suas competências abrangem atividades relacionadas à proteção ao voo, serviços de busca e salvamento e telecomunicações aeronáuticas. O DECEA também assegura que o gerenciamento do espaço aéreo e os serviços de navegação aérea sejam realizados de maneira segura e eficiente, em conformidade com as normas nacionais e os acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário.
CENIPA – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
O CENIPA é o órgão central do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER). Sua missão é promover a prevenção de acidentes aeronáuticos, preservando recursos humanos e materiais, visando ao progresso da aviação brasileira. O centro supervisiona, planeja, controla e coordena atividades de investigação e prevenção de acidentes, atuando em conjunto com as Forças Armadas, a ANAC, a Infraero, empresas aéreas e outros representantes do setor.
Essas instituições trabalham de forma integrada para assegurar que a aviação civil no Brasil opere com elevados padrões de segurança, eficiência e conformidade com as regulamentações nacionais e internacionais.
A SUBSCRIÇÃO DE RISCOS AERONÁUTICOS NO BRASIL
Para contratar e aceitar um seguro, assim como para definir corretamente a taxação do risco (cálculo do prêmio), é fundamental que corretor, segurado e ressegurador realizem uma análise detalhada. Essa avaliação deve levar em conta aspectos como o perfil do segurado, o tipo de aeronave a ser segurada, sua idade, valor de mercado e a forma de utilização da aeronave.
Nos tópicos a seguir, serão descritos alguns dos fatores analisados durante o processo de subscrição para a aceitação de um seguro relacionado a uma aeronave:
Perfil dos Segurados
Empresas de Linhas Regulares de Navegação Aérea
Essas empresas operam voos regulares de passageiros ou carga, tanto domésticos quanto internacionais, como Avianca, Azul, Gol e Latam. Elas utilizam aeronaves de médio ou grande porte e demandam um tratamento tarifário especial e diferenciado devido às suas características operacionais.
Outros Segurados/Demais Aeronaves (Aviação Geral)
Esse grupo abrange segurados que utilizam categorias diversas de aeronaves, geralmente de pequeno e médio porte. Essas aeronaves têm usos variados, que incluem:
Prestação de serviços sob demanda, como táxis aéreos;
Uso particular ou corporativo, como aeronaves pertencentes a empresas para o transporte de seus executivos;
Esse segmento oferece grandes oportunidades de negócios no mercado de seguros, devido à variedade de aplicações e à expansão da aviação geral.
Tipos de Aeronave
Asas Fixas: Jatos, Turboélices, Convencionais (Motores a Pistão)
■ Aeronaves Convencionais (motores a pistão)
As aeronaves pistonadas, na sua maioria, são de pequeno porte, com poucos assentos, e não contam com sistema de pressurização.
Operam a velocidades e altitudes inferiores às aeronaves equipadas com motores a turbinas.
Sua operação, no entanto, costuma ser menos custosa do que a de aviões a jato, o que torna a opção por aviões a pistão mais econômicas para o transporte de pequenos grupos ou carga.
Esses modelos, em geral, têm valores mais baixos se comparados aos jatos, mas não menos importante, a proteção do patrimônio deve ser buscada com a contratação de um seguro Casco – Aditivo A.
■ Aeronaves Turboélices
As aeronaves turboélices têm a característica de possuir turbinas e hélices acopladas diretamente ao eixo de rotação, que funcionam como elementos de tração. De maneira geral, possuem velocidade, capacidade de carga e alcance menores do que os aviões a jato.
■ Aeronaves a Jato
Aeronaves com motores a jato são motores a turbina, que geram o impulso por reação ao deslocar o ar diretamente sem o auxílio de hélices. São largamente empregadas em aviões de grande porte que operam em altitudes elevadas e velocidades de cruzeiro. São exemplos de aviões a jato os grandes widebodies, como o Boeing 747, o Airbus A340 e o Boeing 777, que podem transportar centenas de passageiros e várias toneladas de carga, sendo capazes de percorrer distâncias de até 13 mil quilômetros, pouco mais do que um quarto da circunferência terrestre. Existem, no entanto, os aviões a jato de pequeno porte – os jatinhos –, como: Embraer Phenon, Cessna Citation, Bombardier Learjet, Dassault Falcon, Embraer Lineage ou o Gulfstream G650. Essas aeronaves, em geral, são adquiridas por empresas para transporte dos próprios executivos em deslocamentos, passeios etc., e também por artistas e pessoas com alto poder aquisitivo. Trata-se, portanto, de nicho de mercado precioso que precisa ser explorado pelo segmento de seguros, por constituir-se em oportunidade real de negócio.
Asas Rotativas: Helicópteros
A principal vantagem de helicópteros e que eles podem decolar e pousar verticalmente, sem a necessidade de longas pistas de pouso e decolagem das quais os aviões necessitam. Helicópteros, no entanto, são mais lentos do que os aviões: eles geralmente voam entre 200 km/h e 300 km/h, embora existam helicópteros que alcancem até 400 km/h. Os helicópteros possuem menor autonomia de voo e capacidade limitada de carga quando comparados aos aviões. Dependendo do modelo, os helicópteros podem transportar de dois a 26 passageiros. E perceptível, também no segmento de aeronaves de asa fixa (helicópteros), a efetiva oportunidade de negócios para o Mercado de Seguros nas modalidades citadas, Casco Aditivo A, RC 2o Risco e o próprio RETA que e obrigatório.
Podemos classificar os helicópteros em modelos turbinados e pistonados.
Exemplos de turbinados: Eurocopter EC225, Eurocopter EC145, Sirkorsky S76D, Bell 407. Já os helicópteros Robinson R22, Robinson R44, Safari 400 e Bell 47 sao exemplos de helicópteros pistonados.