Longevidade x proteção financeira

O cenário do emprego do Brasil está mudando. O aumento da longevidade como uma tendência mundial, combinada com uma taxa de natalidade decrescente, resulta em um envelhecimento da força de trabalho.

Isso significa que em um futuro próximo, os empregos serão ocupados por pessoas com mais de 45 anos, fato que exigirá iniciativas de gestão específicas às necessidades

Manter uma força de trabalho saudável e produtiva será um grande desafio, inclusive financeiro, para as organizações.

Estudos recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que estamos vivendo cada vez mais. Estimativas demográficas indicam que a expectativa de vida do brasileiro deve aumentar de 76 anos (em 2018) para 80 anos de idade (em 2042).

Essa tendência, combinada à decrescente taxa de natalidade, resultará no envelhecimento da população economicamente ativa. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que em quarenta anos, a razão de idosos para indivíduos economicamente ativos vai aumentar de 1:8 para 1:2 em 2060 – ou seja, em 40 anos deixaremos de ser um país jovem, e este cenário traz diversos impactos econômicos e sociais.

Em um futuro muito próximo, os empregos serão ocupados por pessoas com mais de 45 anos e, como consequência, a tendência é que acabem trabalhando por mais tempo.

Nesse sentido, um aspecto que vale ser considerado é condição de saúde dessa população economicamente ativa.

Estudos do Datasus revelam que 74% dos óbitos no Brasil são decorrentes de Doenças Crônicas não Transmissíveis (Câncer, Infarto, AVC, Diabetes).

Doenças estas que, paradoxalmente, são as mais caras de serem tratadas e ao mesmo tempo as mais evitáveis por estarem relacionadas a fatores de risco decorrentes de estilo de vida (má alimentação, sedentarismo, tabagismo, consumo exagerado de álcool, etc.).

Os mesmos estudos indicam que, se estes fatores de risco fossem eliminados, 80% dos óbitos decorrentes de doenças crônicas não transmissíveis poderiam ser evitados, e quase 40% dos casos de câncer.

Como a saúde e a produtividade são fatores completamente relacionados, as empresas que começarem a se preparar agora para gestão dessa população economicamente ativa mais velha no futuro, estarão mais bem posicionadas para se manterem competitivas, preservando e contribuindo para a saúde dos colaboradores.

Outro aspecto a ser considerado é a condição da Previdência Social. Com o envelhecimento da população economicamente ativa, é claro e evidente que reformas cada vez mais frequentes serão necessárias. Se vamos viver mais, é preciso garantir o pagamento da aposentadoria e contribuir por mais tempo.

Isso exigiria um planejamento financeiro de longo prazo muito maior em termos de tempo e volume de contribuição para garantir uma reserva financeira mais adequada no momento da aposentadoria.

Ao mesmo tempo em que a Longevidade desafia não só os indivíduos, mas também as organizações, quando avaliamos possíveis impactos no Seguro de Vida, a tendência é que para os riscos de morte, por exemplo, o aumento da expectativa de vida da população favoreça a precificação das seguradoras, tornando-as mais baratas e competitivas - o que poderia ajudar as empresas a alavancarem as garantias e os programas de seguro oferecidos.

Para consultar e obter mais informações, entre em contato com seu Consultor de Relacionamento da Lockton que poderá lhe auxiliar na análise de diferentes cenários.