Como executar a Prevenção da exposição para Incêndio e Explosão?
Eliminação ou Mitigação de um dos elementos composto no tetraedro do fogo que possam gerar Ignição para ocorrência de princípios de Incêndio.
Cuidados com as exposições a riscos de princípio de incêndio decorrente da existência e/ou deficiência de Instalações Elétricas (superaquecimento e falhas) e Iluminação (filamentos e reatores).
Restrição na realização de trabalhos a quente na planta, com inspeções formais e programadas após a realização destes trabalhos.
Controle preventivo de ignição por indução e descargas atmosféricas.
Segurança contra ocorrências de incêndios por atos dolosos e vandalismos.
Quais Planos de Ações para exposições a riscos de Incêndio e Explosão?
Inclusão de cenário de exposição a riscos durante período de desocupação parcial ou total da planta no escopo do PAE (Plano de Atendimento de Emergências) ou PCE (Plano de Controle de Emergências).
PAM (Plano do Ajuda Mútua): Representa um processo de associação, sem fins lucrativos, compostos por empresas privadas/públicas e órgãos públicos municipais, estaduais e federais, com objetivo de atuar de forma cooperada no atendimento a uma emergência.
Manter o AVCB (Autos de Vistoria do Corpo de Bombeiros) atualizado.
Desenvolvimento de plano de ações preventivas com monitoramento e avaliação da funcionalidade e capacitação dos dispositivos de segurança.
Disponibilização de recursos humanos (internos e externos) para execução do plano de ações.
Estabelecimento de responsabilidades e funções para ações no atendimento de emergências e contingências.
O que desenvolver para Proteção no Combate a Incêndio?
Avaliação das necessidades de recursos, durante a paralisação, para proteção no controle de consequências por evento de incêndio e explosão.
Apuração das disponibilidades internas e externas de recursos para combate a incêndios durante a desocupação total ou inatividade parcial.
Estabelecimento de programa de manutenção para preservação da funcionalidade e capacitação dos recursos de combate a incêndio, disponíveis para a necessidade de proteção patrimonial.
Estabelecimento de um programa quinzenal de manutenção formal envolvendo todos os sistemas protecionais (Extintores, caixas de hidrantes, alarmes, motobombas, inclusive suas instalações elétricas) constando que eles não foram furtados e/ou danificados por ato de vandalismo.
Danos Elétricos e Eletrônicos.
Como executar a Prevenção para Danos Elétricos e Eletrônicos?
Desenergização das instalações elétricas e eletrônicas, excluindo os riscos de danos em instalações, máquinas, motores, equipamentos e sistemas, além da ignição para princípio de incêndio.
Manutenção da energização exclusivamente em instalações e sistemas críticos, essenciais e emergenciais.
Manter a energização essencial restrita a quadro e/ou linha independente das demais instalações elétricas, que devem ser mantidas desenergizadas.
Implantação de sistema de detecção automática para monitoramento de ocorrências de danos elétricos em quadros e salas de instalações elétricas.
Quais Planos de Ações para Danos Elétricos e Eletrônicos?
Intensificar a prática de consulta dos manuais fornecidos pelo fabricante e/ou checklist elaborado pelo pessoal da engenharia e/ou de manutenção, quando da desenergização, condições de manutenção do tempo de paralisação e/ou energização das instalações elétricas, máquinas, motores, equipamentos e sistemas.
Realização de manutenção preventiva e preditiva de instalações elétricas e eletrônicas obrigatoriamente mantidas energizadas, realizando programa de auto inspeção, para correções preventivas de anomalias.
As instalações mantidas energizadas devem ser monitoradas por avaliações termográficas, com checagem preventiva de superaquecimentos e deficiências de projeto.
Montagem e inclusão de cenário em plano de ações, para situações de ocorrências de danos eletroeletrônicos nas instalações energizadas.
Avaliação dos recursos humanos disponíveis internamente ou externamente para atendimento do cenário no plano de ações, com determinação da comunicação emergencial, funções e responsabilidades.
O que desenvolver para Proteção de Elétricos e Eletrônicos?
Todas as instalações elétricas da planta com projeto dentro dos padrões de qualidade, proteção e segurança evitando ocorrências de danos elétricos.
Ex. Padronização conforme a NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas (opens a new window) e NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão, boas práticas para instalações de baixa tensão e implantação de supressores de surtos para controle de variações de tensão, junto das instalações mantidas energizadas.
Intensificar o controle de roedores (ratos e camundongos) eles são conhecidos por roerem cabos elétricos, consequentemente gerando o risco de falha de equipamentos elétricos, de danos elétricos ou até mesmo de incêndio.
Riscos da Natureza: Queda de Raios, Vendaval, Chuva de Granizo e Alagamento.
Como executar a Prevenção para Riscos da Natureza?
Avaliação das instalações da empresa em relação às necessidades de prevenções, durante o período de paralisação operacional, como:
Para raios e aterramentos para controle de descargas atmosféricas; padronizados conforme a NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas (opens a new window) e NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão.
Estrutura predial e de instalações ao ar livre contra danos por vendavais e chuvas de granizo.
Segurança preventiva para alagamentos decorrentes de inundações (cursos d’água) e deficiências de drenagem e escoamento de águas pluviais.
Estabelecimento de padrões de segurança preventiva inerente às ameaças, vulnerabilidades e consequências, identificadas no período de atividades, nas instalações da planta.
Manutenção dos dispositivos de prevenção para monitoramento das exposições a riscos por alagamentos decorrentes de inundação ou falhas na drenagem e escoamento de águas pluviais, com acompanhamento interno e/ou externo de forma remota por alerta de sensores.
Quais Planos de Ações para Riscos da Natureza?
Inclusão de cenários de exposição a riscos para riscos da natureza: queda de raios, vendavais, chuvas de granizo e alagamentos, em período de paralisação parcial ou total das operações.
Plano de Ação contemplando todas as opções de acesso ao local, identificado o acesso secundário a ser utilizado em caso de obstrução do acesso principal.
Avaliação dos recursos humanos disponíveis internamente ou externamente para atendimento dos cenários nos planos de ações, com determinação da comunicação emergencial, funções e responsabilidades.
O que desenvolver para Proteção dos Riscos da Natureza?
Proteção contra descargas atmosféricas com para raios e aterramentos com abrangência para 100% das instalações nas áreas ocupadas, em boas condições de funcionalidade e capacitação, padronizados conforme a NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas (opens a new window) e NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão.
Proteção das coberturas de edificações e de instalações ao ar livre para resistência de ocorrências de vendavais e chuvas de granizo.
Adequação das proteções para as instalações e armazenagens no interior das plantas, com avaliação da suscetibilidade a molhaduras, decorrentes de danos por vendavais concomitantes com ocorrência de chuvas.
Manutenção das Barreiras anti alagamentos por comportas e cotas (altura) das instalações e armazenagens, decorrentes de inundações de cursos d’água e deficiências de drenagens e escoamentos pluviais, no âmbito interno na planta ou externo de áreas circunvizinhas.
Riscos Segurança Patrimonial:Furtos, Atos Dolosos e Vandalismo.
Como executar a Prevenção da exposição na Segurança Patrimonial?
Adequar o plano de prevenção para restrição de acessos irregulares por invasões ao interior da planta, em período de paralisação das operações parcial ou total, considerando a exposição para riscos de roubos, furtos, atos dolosos e vandalismos.
Complementar o plano de prevenção para restrição de acessos ao interior das edificações com sistemas anti arrombamento e/ou controle de presença.
Quais Planos de Ações para exposições a riscos na Segurança Patrimonial?
Inclusão da segurança patrimonial em período de paralisação das operações, no plano de ações visando vigilância, monitoramento, e planos de reação em caso de invasões e arrombamentos.
Avaliação dos recursos humanos disponíveis internamente ou externamente para atendimento do cenário no plano de ações, com determinação do monitoramento, comunicação emergencial, funções e responsabilidades.
O que desenvolver para Proteção na Segurança Patrimonial?
Avaliação das necessidades de proteção para evitar invasões e arrombamentos durante a paralisação das operações, com controle de divisas através de muros ou alambrados com cercas elétricas, concertinas e sensores de barreira (infravermelho).
Monitoramento das divisas por câmeras de visão noturna (D/N) e controle do sistema de alarme por sensores de barreira, arrombamento e presença.
Rondas com controle eletrônico a cada hora.
Situação Excepcional:
Impedimento da Paralisação de Equipamentos e Sistemas.
Equipamentos e Sistemas que não podem ser mantidos desligados, exemplos:
Altos Fornos;
Sistemas de Refrigeração;
Sistemas Emergências: Alarmes e Dispositivos Automáticos;
Sistemas de TI;
Desenvolvimento de planos de Prevenção, Ações e Proteção compatíveis com as necessidades inerentes aos tipos de equipamentos e sistemas, que devem ser mantidos em funcionamento, mesmo com a paralisação dos negócios, considerando:
Não interrupção de planos de manutenções preventiva e preditivas;
Alternativas funcionais e contingenciais;
Avaliação da disponibilidade de recursos humanos e materiais.